Dinheiro rasgado e arrependido como PVC? Veja o que diz o banco central

O comentarista Paulo Vinícius Coelho Paulo se emocionou ao explicar os gastos do Flamengo com as demissões dos últimos treinadores e rasgou uma nota de R$ 20 durante a transmissão ao vivo “Troca de Passaportes”do canal Sportv, após a derrota do Rubro-Negro contra o Atlético-MG, na noite desta quarta-feira (22), no duelo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

A cena rapidamente se tornou viral nas redes sociais e o PVC, após perceber o que havia feito, se comprometeu a gravar a cédula. A má notícia para o comentarista é que ele perdeu o total. Pelo menos, essa é a disposição do banco central, que é responsável pela emissão e controle da circulação da moeda nacional.

Segundo o BC, a capa de PVC se enquadra no termo que inclui cédulas impróprias para circulação, sem valor por estarem mutiladas. Estas notas não são classificadas porque não têm um fragmento maior que a metade do seu tamanho original – o PVC rasgou a nota ao meio.

Ainda de acordo com o banco central, as cédulas nessas condições devem ser encaminhadas ao BC após serem entregues à rede bancária, que as encaminhará para a devida destinação.

Se a nota tiver mais da metade do tamanho original em um único fragmento, você (ou o PVC) poderá trocá-la por uma nova em qualquer banco. Mas se o pedaço da nota for menor que a metade, a nota não tem valor e a perda é certa. Também não é recomendado colar a nota e repassá-la a terceiros.

A lição que fica é que o momento atual da economia brasileira não permite perder centavos, muito menos a quantia de R$ 20.

PVC se arrependeu do que havia feito, pediu desculpas pelo ato e se comprometeu a doar 10 vezes o valor da conta que rasgou para o esquema.

Na manhã desta quinta-feira (23), ele cumpriu a promessa e doou o valor de R$ 220,00 (incluindo o valor da nota rasgada) para uma instituição social, que será usado para comprar marmitas.