Lionesa Business Hub (LBH) conclui a construção de um novo edifício de escritórios para 700 funcionários. Essa equipe, que começará a se instalar no final do verão, se juntará a uma comunidade que hoje conta com 7.000 pessoas, mas em breve chegará a 10.000.
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Com a conclusão desta fase do plano de expansão do centro de negócios de Leça do Balio, chega mais um inquilino internacional, trazendo consigo ambiciosos projetos de recrutamento na mala. Segundo Eduarda Pinto, diretora da LBH, o cliente é uma multinacional que pretende desenvolver um novo negócio no país.
O nome da empresa ainda é segredo, mas o gerente do centro já levantou um pouco o véu: “É uma grande empresa com presença no país e também no Porto, que até agora já contratou 350 funcionários”, totalizando 700 profissionais necessários, que se estabelecerão em sete mil metros quadrados alugados já em 2021.
Este é um dos projetos que a LBH concluiu no ano passado, ainda marcado pela crise pandémica que criou um ambiente de incerteza quanto ao futuro do mercado de escritórios. Apesar das dúvidas levantadas pelas empresas e das mudanças observadas nos modelos de funcionamento, o centro não se sentiu abrandado na procura de espaços para arrendamento.
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A LBH, que celebra este ano o seu 20º aniversário, assinou um total de seis novos acordos durante este período de pandemia, incluindo a Volkswagen Financial Services e a empresa dinamarquesa Vestas, que duplicou o espaço alugado.
um novo paradigma
Segundo Eduarda Pinto, o país vive “um novo paradigma. As pessoas já não vêm a Portugal à procura de mão de obra barata, mas sim de talento”. E neste contexto de forte demanda por recursos humanos, o plano de expansão da LBH não mudou, mas o valor estimado para a execução do projeto deve ser revisto em alta dado o contexto inflacionário registrado em materiais de construção e custos de construção. Como o gerente aponta, “há uma guerra de preços infernal acontecendo”.
O projeto incluiu um investimento inicial de 100 milhões de euros a ser concluído até 2025, incluindo a duplicação do espaço de escritórios para 110.000 metros quadrados, a construção de uma comunidade residencial e um edifício de habitação de serviços. , expansão do espaço comercial e consolidação dos espaços verdes envolventes.
O cronograma de construção é mantido, mas o valor orçado deve cair e a conclusão do projeto também pode se estender além de 2025. Segundo o responsável, a extensão vai “ficar” na propriedade original da Lionesa, uma antiga fábrica de tecidos de seda, e a norte. não uma prioridade”, cuja eficácia depende da procura do mercado.
“A prioridade será para a Zona Sul”, até ao Mosteiro de Leça, terreno que vai receber um edifício de habitação de 100 fogos e outro de habitação de serviço de 60 apartamentos, gerido por operadores especializados nestes comércios. As obras começarão ainda este ano e devem ser concluídas no início de 2024.
Segundo Eduarda Pinto, estes investimentos são uma resposta às empresas que contratam pessoas do estrangeiro e assim têm uma solução habitacional num espaço inserido na comunidade, aos nómadas digitais e também aos profissionais que não têm habitação há pouco tempo.
A LBH é caracterizada pela grande diversidade de culturas e possui 46 nacionalidades em sua comunidade. Atualmente, existem 120 empresas no centro, sendo 56% do setor de tecnologia da informação, seguido das áreas de inovação, marketing, consultoria e centros compartilhados.
O centro de negócios também se concentrou em oferecer aos funcionários uma ampla gama de comodidades e benefícios, mas agora quer medir o índice de felicidade da comunidade.
“Hoje, não são as empresas que escolhem os funcionários, são os funcionários que escolhem a empresa”, destaca Eduarda Pinto. E para medir a satisfação dos profissionais, o centro está desenvolvendo uma ferramenta tecnológica para saber em que medida contribui para o bem-estar do ecossistema. Dentro de dois meses, como salienta Eduarda Pinto, poderá acompanhar os dados para “atingir o grande objetivo de aprofundar o conceito de felicidade no trabalho”.